Carmo Juiz de Fora
O Colégio Nossa Senhora do Carmo de Juiz de Fora pertence à Congregação das Irmãs Carmelitas da Divina Providência, Congregação brasileira fundada em 1899.
Em 1942, havia, em Juiz de Fora, um colégio leigo, o Instituto Santos Anjos. Quis a Providência que pessoas da cidade oferecessem à Congregação a direção do referido Instituto. Era um educandário só para a infância.
O Instituto Santos Anjos tornou-se um grande estabelecimento para a educação da infância. Frequência numerosa, ensino de alta qualidade, educação esmerada e uma direção eficiente. Foi um grande colégio. Nele, estudaram grandes homens e mulheres da Juiz de Fora de hoje. Funcionava na Av. Rio Branco, n° 2296 e suas salas se estendiam até a Rua Santo Antônio.
Como surgiu o Carmo?
Como primeiro passo, os pais dos alunos do Instituto pediram à Superiora Geral da Congregação que ampliasse o ensino, para que seus filhos continuassem recebendo a mesma orientação carmelitana, seguindo o Curso Ginasial. O segundo passo foi a compra da chácara de propriedade do Dr. José Procópio, no preço de 2.700 contos, pagos em prestações, durante dez anos, pelo Instituto Santos Anjos. Foram necessárias várias adaptações no prédio e a construção de quatro salas.
O jornal “Gazeta Comercial” divulgou o acontecimento:
“Missa e bênção da nova Casa Carmelita, em Juiz de Fora. Hora de Arte, preparada pelos alunos do Instituto Santos Anjos. Autoridades presentes: D. Justino Santana, Arcebispo de Juiz de Fora; D. Daniel Baeta Neves, Bispo Auxiliar de Mariana; Superiora Geral Madre Maria da Glória e os membros da Família Procópio. É a continuação do Instituto Santos Anjos, a fim de, através de uma sólida educação baseada nos princípios da moral e da religião, preparar as moças da sociedade juizdeforana para serem as grandes mulheres da cidade”.
Esta fundação se deu em 9 de novembro de 1952, iniciando com o Curso de Admissão à primeira série do Ginasial. A primeira diretora foi Irmã Maria Clotilde. O Colégio foi crescendo e, com ele, novas aspirações, como a criação do Curso Normal, autorizado pelo Decreto do Governo do Estado, n° 7912, de 13 de outubro de 1964. Muitas foram as turmas de Normalistas entregues à cidade. Um passo a mais foi dado pelo Carmo — a educação mista — em 1971.